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Empresa alega proteção aos “direitos humanos”

Crédito: Vinicius Mendonça/Ibama

22 set 21

Vale desiste de processos de mineração em terras indígenas

A mineradora Vale abriu mão de todos os processos minerários em territórios indígenas no Brasil, ao reconhecer, em nota, que a exploração só poderia acontecer “mediante o CLPI (Consentimento Livre, Prévio e Informado) dos próprios indígenas e uma legislação que permita e regule adequadamente a atividade”, informou a revista Forbes.

Entre 2020 e 2021, a companhia já havia desistido de 89 processos, junto à Agência Nacional de Mineração (ANM), com sobreposições em TIs. Segundo a reportagem, o próximo passo da empresa será protocolar desistências para 15 processos restantes, na próxima quinzena, interferentes na Terra Indígena Xikin do Cateté​​, no Pará.

Em matérias sobre a decisão, em veículos como Época Negócios e Estado de Minas, o histórico de negligência socioambiental da Vale, responsável pelo rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho (MG), em 2019, não foi mencionado.

Já a Folha indicou que a retirada dos processos minerários, em defesa “dos direitos humanos”, como diz a nota, faz parte da estratégia de meio ambiente, sustentabilidade e governança da empresa, que ganhou mais relevância com a cobrança de investidores após o crime de Brumadinho.

Fontes
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