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Sobreviventes do massacre vivem sob ameaça de extermínio

Crédito: Divulgação/via o Globo

Grilagem queima 3,4 mil hectares do território Piripkura onde vivem indígenas isolados

Segundo levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) e do Global Fire Emissions Database, a Terra Indígena (TI) Piripkura, que abriga dois dos três últimos indígenas Piripkura, teve uma área incendiada de 3,4 mil hectares no mês de agosto, o equivalente a 4,2 mil campos de futebol. A destruição é fruto do avanço da grilagem no território, que usa o fogo para o preparo do pasto, indica o ISA.

Em 2021, a validade da Portaria de Restrição de Uso da TI Piripkura, dispositivo que assiste indígenas isolados em territórios ainda não reconhecidos e demarcados, teve renovação de apenas seis meses – em média, esse prazo costuma ser de dois a três anos. Para entidades indígenas e ambientalistas, o prazo é insuficiente para garantir a segurança do território.

“No período de seis meses você não consegue implementar medidas de fiscalização e uma operação da polícia para a retirada desses invasores. Conhecendo a morosidade dos órgãos federais de fiscalização, eles não conseguirão efetuar a retirada desses invasores”, declarou Antonio Oviedo, coordenador do Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas do ISA.

Fontes

ISA (05/10)

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