11 nov 21
Seca: hidrovia é paralisada em SP; governo contrata termelétricas emergenciais até 2025 por R$ 39 bi
Em função da escassez na bacia hidrográfica do Paraná, a hidrovia Tietê-Paraná, que passa por São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, teve seu fluxo comprometido, resultando na demissão de mais de 400 funcionários de empresas de transporte de carga. A reserva do volume de água armazenado tem sido priorizada para a geração de energia.
Conforme previsão do Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo (Sindasp), a situação pode piorar em 2022. “Vai depender muito do nível do rio, se vai subir ou não. Se não houver perspectiva de volta das operações em janeiro e fevereiro, certamente as empresas vão demitir todo mundo”, afirmou Luizio Rizzo Rocha, presidente do sindicato, ao UOL. Em novembro, o estado voltou a ser atingido por tempestades de poeira.
Como resposta à crise energética associada à seca, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) contratou usinas ter06/11melétricas que irão entregar 775,8 MW (megawatts) médios de 2022 a 2025. A energia emergencial contratada custará ao consumidor ao menos R$ 39 bilhões.
A medida foi alvo de uma ação civil pública que questiona o modelo de contratação e os impactos para o consumidor, mas a Anel recebeu da Justiça autorização para seguir em frente.
11 nov 21
COP26: ativista indígena Txai Suruí é a única brasileira a discursar no evento
12 nov 21
COP26: ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, associa floresta abundante à pobreza