2 fev 22
Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia cresceu 56,6%, indica estudo
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) indica que desde o início do governo Bolsonaro o desmatamento no bioma cresceu 56,6% em relação aos três anos anteriores. O estudo comparou agosto de 2018 e julho de 2021 ao mesmo período de 2015 a 2018.
De acordo com o estudo, 51% do desmate ocorreu em terras públicas, sendo 83% desse volume em áreas de domínio federal. Proporcionalmente à dimensão dos territórios, Terras Indígenas (TIs) tiveram alta de 153% em média no desmatamento comparado ao último triênio, enquanto Unidades de Conservação (UCs) registraram um aumento de 63,7%.
“Quando olhamos para os números dos últimos três anos, fica claro o retrocesso daquilo que o Brasil foi um dia. Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento”, declarou Ane Alencar, principal autora do estudo e diretora de Ciência no IPAM.
No início do ano, outro estudo com dados alarmantes sobre a devastação da Amazônia sob o governo Bolsonaro foi divulgado pela comunidade científica. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em 2021, Amazônia teve a maior área desmatada dos últimos 14 anos.
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