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Céu de Manaus coberto pela fumaça das queimadas na região amazônica

Crédito: Alberto César Araújo/Amazônia Real

21 ago 22

Devastação na Amazônia: queimadas encobrem o céu da região e desmatamento bate recorde

Queimadas ilegais no sul do Amazonas e do sudoeste do Pará comprometeram a qualidade do ar de diversas cidades da região, onde uma nuvem tóxica de poluição tomou conta do céu –  como nos municípios paraenses Altamira e Novo Progresso e na capital amazonense. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no mês de agosto, foram registrados 16.088 focos de queimadas na Amazônia.

Já o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora o bioma via Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), apontou para a devastação recorde registrada nos últimos 12 meses. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo. Essa é a maior área desmatada dos últimos 15 anos para o período.

Para o Instituto, o dado é especialmente alarmante, tendo em vista o panorama climático global. “O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática”, declarou Bianca Santos, pesquisadora do Imazon. 

Fontes
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