23 out 22
Bancada antiambiental cresce no Congresso e Assembleias da Amazônia Legal serão dominadas pela direita a partir de 2023
O novo Congresso não está apenas mais à direita – ele também ficou mais antiambiental. O Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) fez um levantamento através do seu Painel Verde que identificou o crescimento da Bancada antiambiental e redução da Bancada do Meio Ambiente. Subiu de 37% para 42,6% o percentual de deputados federais majoritariamente antiambientais, enquanto caiu de 30% para 27% o percentual de deputados federais verdes. O Senado perde dois votos alinhados a temas da área ambiental e diminui força para conter retrocessos.
André Lima, coordenador do Painel Verde do IDS avalia, no entanto que “há espaço para aumentar a adesão ao voto ambiental, trabalhando o diálogo com as bancadas”.
No caso específico da Amazônia Legal, o relatório do IDS avalia que “as vozes que falarão em nome dos eleitores da Amazônia possuem baixa adesão às pautas climáticas e ambientais.
Um levantamento da Amazônia Real indica que os nove estados da região terão o avanço de pautas antiambientais e anti-indígenas e que o bolsonarismo se consolidou a partir do voto popular. Nas Assembleias Legislativas da Amazônia Legal, os cinco partidos com maior representação, a partir de 2023, serão: MDB (29 cadeiras), União Brasil (26), Republicanos (24), PL (22).
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