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Carrefour estreia programa "Adote um parque" e patrocina UC em Rondônia

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, Jair Bolsonaro e o CEO do Carrefour Brasil, Noël Prioux

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

9 fev 21

Carrefour estreia programa “Adote um parque” e patrocina UC em Rondônia

A rede de supermercado Carrefour será a primeira empresa a integrar o programa “Adote um parque”, ao patrocinar, com uma repasse de R$ 4 milhões ao ano, a proteção da Reserva Extrativista (Resex) do Lago do Cuniã, unidade de conservação (UC) federal localizada em Rondônia. De acordo com O Estado de São Paulo, o acordo prevê apoio em ações de proteção e fiscalização da área, que soma 75.876,67 hectares, em troca de ações de publicidade promovidas pela empresa sobre o projeto. 

Instituído por decreto federal em 9 de fevereiro, o programa será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Em sua primeira fase, foram contempladas apenas as 132 UCs federais situadas na Amazônia. 

Em nota, o Carrefour declarou que “avalia positivamente o programa do Governo Federal”. A publicidade ofertada como contrapartida vem a calhar à empresa, que passou por uma crise de imagem no final de 2020, alvo de dezenas de protestos que pediam justiça pela morte de João Alberto Silveira Freitas, espancado por seguranças do supermercado em uma loja da rede, em Porto Alegre (RS).

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Agrotóxico utilizado em soja contamina outros plantios no RS; produtores de vinho movem ação

Contaminação pode acabar com a diversidade produtiva da região

Crédito: Michelle Rodrigues/Seapdr

17 dez 20

Agrotóxico utilizado em soja contamina outros plantios no RS; produtores de vinho movem ação

Agrotóxicos que possuem o 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) em sua composição, utilizados para controle de ervas daninhas em plantações de soja na região de Campanha (RS), têm causado graves prejuízos para produtores rurais de cultivos variados, em especial aos viticultores. 

Em entrevista ao Brasil de Fato, Valter Potter, presidente da Associação Vinhos da Campanha Gaúcha, relatou que os efeitos da contaminação são sentidos há cerca de quatro anos, mas têm se agravado nos últimos três. Em 2020, uma análise laboratorial realizada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em folhas e outros materiais afetados identificou a presença do 2,4-D  em 87% da amostra, o que corresponde à perda de 1 milhão de litros de vinhos, apenas entre os associados da Vinhos da Campanha, estima Potter. O impacto sentido especialmente entre os pequenos e médios produtores. 

Ao ser pulverizado, o herbicida pode se espalhar por até 30 quilômetros, o que dificulta a identificação de sua origem e possíveis pedidos de indenização. Os produtores lesados pedem a suspensão do uso do ácido diclorofenoxiacético no Rio Grande do Sul. Após diversas tentativas de diálogo na esfera administrativa, a Associação de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha e a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi) entraram com uma ação civil pública contra o Estado para prevenir prejuízos financeiros ainda maiores.

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Fazendas envolvidas em “Dia do Fogo” fornecem para JBS e Marfrig

Fazenda São José, em São Félix do Xingu (PA), umas das responsáveis pelo “Dia do Fogo”, vende gado para as duas multinacionais

Crédito: Christian Braga/Greenpeace

5 out 20

Fazendas envolvidas em “Dia do Fogo” fornecem para JBS e Marfrig

Um relatório do Greenpeace feito após um ano do “Dia do Fogo”, quando uma ação coordenada de fazendeiros causou um aumento de 1.923% nas queimadas no Pará, mostrou que propriedades causadoras do fogo fazem parte da cadeia de distribuição da Marfrig e da JBS, multinacionais brasileiras e as duas maiores produtoras de carne do mundo. Também foram encontradas relações entre propriedades que fornecem às empresas com trabalho escravo. O documento aponta as fazendas São José, em São Félix do Xingu (PA), Bacuri e Santa Rosa, ambas em Altamira (PA). As duas últimas forneceram indiretamente para os frigoríficos — vendem para propriedades que repassam para as gigantes do setor. A JBS informou que a São José não faz mais parte da sua cadeia de distribuição. O relatório também aponta que apenas 5,7% das 478 propriedades com fogo ativo no Dia do Fogo receberam multas. 

Enquanto isso, a pressão no exterior cresce. A Parknshop, maior rede de supermercados de Hong Kong, disse que não compraria mais carne da JBS. No Reino Unido, uma consulta pública pode aprovar uma nova legislação que aumenta o rigor sobre a importação de produtos provenientes de áreas de desmatamento. 23 gigantes do ramo alimentício — como McDonald’s, Mondelez e Nestlé — escreveram uma carta ao governo pedindo maior controle sobre a entrada de alimentos com origem em áreas desmatados. A britânica M&S também anunciou, em fins de setembro, que não usará mais soja em nenhum dos seus produtos para combater o desmatamento no Brasil.

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Rede sueca anuncia boicote a produtos brasileiros

Loja da rede de supermercados Paradiset

Crédito: Divulgação

5 jun 19

Rede sueca anuncia boicote a produtos brasileiros

Uma rede de supermercados sueca anunciou um amplo boicote contra produtos brasileiros devido aos danos ambientais e de saúde associados ao recorde de aprovação de novos pesticidas e herbicidas altamente tóxicos no país. Dos 197 agrotóxicos aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente até então em 2019, 26% são proibidos de acordo com padrões da União Europeia. “Nós precisamos parar Bolsonaro. É um maníaco”, disse o presidente da rede Paradiset para uma agência internacional.

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