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Temporal no litoral de SP: Marina Silva quer decretar emergência climática em áreas de risco; Lula e Tarcísio anunciam medidas

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita de apoio à cidade de São Sebastião (SP) em decorrência das enchentes.

Crédito: Ricardo Stuckert/PR

23 fev 23

Temporal no litoral de SP: Marina Silva quer decretar emergência climática em áreas de risco; Lula e Tarcísio anunciam medidas

Em resposta à maior tempestade já registrada no Brasil no litoral norte de São Paulo, a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, propuseram nesta terça-feira (21) desenhar um plano emergencial de adaptação a eventos climáticos extremos em 1.038 municípios, que abrigam 57% da população do país. A medida visa facilitar o acesso a recursos para obras de infraestrutura, como contenção de encostas e drenagem, recuperação de matas ciliares, criação de planos de defesa civil e educação para riscos climáticos e reassentamento de moradores de áreas vulneráveis.

Antes disso, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia anunciado nessa segunda-feira (20) uma série de ações para reduzir os impactos na população do litoral norte de São Paulo, vítima da falta de prevenção e atingida pelo maior temporal da história do Brasil.

Lula sobrevoou áreas devastadas pelos deslizamentos de terra e alagamentos. Ele também se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), e colocou a estrutura do governo federal à disposição para mitigar os danos. Vários ministros participaram da audiência, incluindo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que anunciou a liberação de R$ 2 milhões para que o Governo de São Paulo e as prefeituras das cidades do litoral norte, entre elas Bertioga, possam ajudar as vítimas. Lula pediu prioridade total à emergência climática, e articulou ações conjuntas entre o Ministério do Desenvolvimento Social, Fazenda, Planejamento, Transportes e Saúde. No dia 21, o governo Lula liberou R$ 7 milhões transferidos para São Sebastião e o recurso será usado para compra de cestas básicas, kits de limpeza, higiene pessoal, colchões e combustíveis. Serão atendidas mais de 73,8 mil pessoas.

O governo paulista por sua vez  anunciou no último dia 23 que instalará sirenes na região, em locais onde há risco de desabamentos e enchentes. A medida emergencial, no entanto, é vista com cautela por especialistas. Eles afirmam que a adoção dos equipamentos precisa ocorrer em conjunto com uma série de ações, como o treinamento da população, a elaboração de rotas de fuga e a realização recorrente de simulados.

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Covid-19: Indígenas e quilombolas são negligenciados em plano de vacinação federal

Grupos são alvo de racismo e desinformação na luta pelo acesso à vacina

Crédito: Ana Mendes/Cimi

29 jan 21

Covid-19: Indígenas e quilombolas são negligenciados em plano de vacinação federal

Vítimas da negligência do governo federal,  indígenas e quilombolas têm apontado falhas graves no plano de vacinação contra a Covid-19 executado pelo Ministério da Saúde (MS), iniciado oficialmente dia 20 de janeiro.

Em relação à população indígena, a pasta anunciou que apenas “indígenas aldeados” estão entre os grupos prioritários contemplados na primeira fase da vacinação. Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o critério adotado demonstra racismo institucional ao definir como indígenas apenas “povos que vivem em aldeias de terras indígenas homologadas”, ignorando os povos de contextos urbanos, que somam quase metade  – 46%, segundo dados do Censo IBGE 2010 – da população indígena do país. “O termo usado pelo ministro da Saúde, ‘indígenas aldeados’, nos remete ao período da ditadura militar que representa uma discriminação, onde o governo pretende definir de forma arbitrária quem é e quem não é índio […]. O Plano Nacional de Vacinação, portanto, precisa reconhecer o total desse grupo prioritário e alcançá-lo em sua totalidade”, declarou dom Roque Paloschi, presidente do Cimi, em nota divulgada pela organização. Além da tipificação racista, a população indígena também luta contra a desinformação e as notícias falsas em relação à imunização, estimuladas pelo disparo de mensagens via Whatsapp e discursos negacionistas de pastores evangélicos,  aponta matéria do Valor Econômico.

Já os quilombolas, que antes haviam sido incluídos nos grupos da primeira fase, não possuem data estipulada para receber o imunizante. Sob a justificativa de que não há doses suficientes para vacinar todo o contingente dos públicos prioritários nesse primeiro momento, o Ministério da Saúde declarou que “houve a necessidade de um replanejamento dentro das prioridades elencadas inicialmente”, deixando a população quilombola desassistida. A coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF), Eliana Torelly, enviou um ofício ao MS solicitando uma posição sobre a mudança, no qual aponta que a decisão teve reflexo nos planos estaduais, deixando quilombolas à mercê de informações desencontradas e imprecisas.

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Nove crianças Yanomami morrem com suspeita de Covid-19

Atendimento médico aos Yanomami em julho de 2020

Foto: Agência Saúde via Amazônia real

29 jan 21

Nove crianças Yanomami morrem com suspeita de Covid-19

Em Roraima, apenas no mês de janeiro, nove crianças Yanomami de um a cinco anos morreram com febre alta e dificuldade respiratória, sintomas compatíveis com a Covid-19. Em 26 de dezembro, o Conselho Distrital Indígena Yanomami e Ye´Kuana (Condisi-YY) havia pedido equipes médicas para as comunidades. Postos de saúde na região estão fechados há dois meses.

“Até agora não temos nenhuma resposta. As comunidades Waphuta e Kataroa estão sem assistência de saúde. Eu recebi uma informação das lideranças dessas comunidades que ainda tem muitas pessoas doentes. Umas faixas de 25 crianças estão com os mesmos sintomas e em estado grave, isso é muito sério”, disse o presidente do Condisi-YY, Júnior Hekuari Yanomami, ao site Amazônia Real.

Levantamento da Rede Pró-YY aponta que a Terra Indígena Yanomami teve até o momento 1641 casos confirmados e 16 óbitos, além de 14 suspeitos. A primeira vítima indígena da Covid-19 no Brasil foi uma adolescente Yanomami de quinze anos.

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Covid-19: Situação dos estados da Amazônia se agrava com nova variante do vírus

Região norte soma quase um milhão de infectados pela doença

Crédito: Juliana Pesqueira/Amazônia Real

28 jan 21

Covid-19: Situação dos estados da Amazônia se agrava com nova variante do vírus

Em meio ao aumento expressivo de casos de Covid-19 no Amazonas, atribuído à nova variante do coronavírus, outros estados da região norte se encontram em alerta. Segundo o jornal Metrópole, Rondônia, Tocantins e Roraima também já não possuem leitos disponíveis de UTI para pacientes do vírus, enquanto Acre, Pará e Amapá registram taxa de ocupação preocupante, acima de 70%. Juntos, os estados da região contabilizavam, até 27 de janeiro, 998.590 pessoas infectadas e 21.373 mortos pela doença.

Manaus segue como o município mais afetado, após a eclosão da crise de falta de oxigênio na cidade, dia 14. Até 26 de janeiro, 302 pacientes foram transferidos de hospitais da capital para outros estados. De acordo com o Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, a expectativa é que o número chegue a 1.500. 

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Jovem liderança indígena do povo Canoé morre de Covid-19 em Rondônia

Organizações indígenas apontam negligência do Estado

Crédito: Apib

28 jan 21

Jovem liderança indígena do povo Canoé morre de Covid-19 em Rondônia

Orowao Pandran Canoé Oro Mon, do povo Canoé, faleceu, após ser infectado com Covid-19 e passar por problemas renais, na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia. Formado em Gestão Ambiental e cursando um mestrado em Letras, o jovem indígena era considerado uma liderança. Organizações indígenas, como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), afirmaram que a morte de Orowao aconteceu “por negligência do Estado Brasileiro”.

“Pandran era um grande exemplo para o movimento indígena, principalmente para os jovens. Em sua trajetória acadêmica, sempre esteve atuante no movimento estudantil, apoiando a organização e luta dos estudantes, em especial dos indígenas”, afirmou a entidade em comunicado oficial.

 

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Covid-19: Manaus (AM) tem falta de oxigênio em hospitais lotados no pico da segunda onda

Pacientes estão sendo assassinados, denunciam equipes de saúde

Crédito: Amazônia Real/Reprodução

17 jan 21

Covid-19: Manaus (AM) tem falta de oxigênio em hospitais lotados no pico da segunda onda

Manaus (AM), uma das primeiras cidades a ver seu sistema de saúde colapsar logo no início da pandemia, vive uma tragédia anunciada com a explosão de casos de Covid-19 e a falta de oxigênio em hospitais lotados desde o dia 14 de janeiro. Pacientes estão morrendo asfixiados, relataram os profissionais de saúde, e mais de 200 foram transferidos para outros estados.

Uma matéria da Folha de São Paulo, publicada na mesma semana, indicou que o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, “foi avisado sobre a escassez crítica de oxigênio em Manaus por integrantes do governo do Amazonas, pela empresa que fornece o produto e até mesmo por uma cunhada sua que tinha um familiar ‘sem oxigênio para passar o dia'” –  e com ao menos quatro dias de antecedência. Sobre a notícia, declarou que não tinha o que fazer e pediu “calma”. Dias antes, na semana do colapso absoluto, o ministro financiou uma força-tarefa de médicos apoiadores do ineficiente “tratamento precoce” em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Manaus.

Apesar de uma nova cepa do vírus ser apontada por especialistas como a causa mais plausível para o aumento vertiginoso de casos da doença na cidade, esse cenário caótico antecede, como agravante, outra sucessão de negacionismos por parte do poder público, apontou o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia. Em entrevista ao Estado de São Paulo, destacou a rejeição à implementação do lockdown, sugerida desde setembro, por parte do governador do estado, Wilson Lima –  cuja decisão foi celebrada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores – ,  e ao que chamou de “má ciência”, em referência a um estudo publicado por pesquisadores dizendo que Manaus havia atingido a imunidade de rebanho. “Isso circulou pelo meio político, nas mesas de bar. Hoje mais gente questiona o estudo.  Mas a partir dali [setembro de 2020] a população relaxou e o final da história é esse que vimos”, lamentou.

Enquanto o colapso de Manaus despertou forte mobilização da sociedade civil para mitigar a situação dos hospitais, com campanhas de doação e compra de cilindros de oxigênio, o presidente manteve sua postura irresponsável e negacionista. “Fizemos a nossa parte”, declarou, além de reforçar sua defesa ao uso de medicamentos ineficazes contra a Covid-19.

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Covid-19: mais de 700 yanomami já foram contaminados; malária e garimpo aumentam vulnerabilidade

Invasão de garimpeiros na TI Yanomami (RO) registrada em maio de 2020.

Crédito: Chico Batata

23 set 20

Covid-19: mais de 700 yanomami já foram contaminados; malária e garimpo aumentam vulnerabilidade

Mais de 700 indígenas yanomami já foram infectados pelo coronavírus, de acordo com boletim divulgado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y) no dia 22 de setembro. Sete indígenas morreram em seis comunidades da Terra Indígena (TI) Yanomami. De acordo com o Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi-Y), o governo federal não levou profissionais e medicamentos ao território. Junior Yanomami, presidente do Condisi-Y, disse que os indígenas estão abandonados pelo Estad, e que o distrito de saúde não tem condições de atuar, dispondo de apenas um técnico de saúde para cada 1 mil indígenas. 

 

Em nota, o Ministério da Saúde negou o abandono e lembrou que uma missão interministerial esteve na TI Yanomami em junho para combater a pandemia. A visita citada pelo ministério se tornou alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de violar a decisão  de isolamento imposta pelas comunidades e de distribuição de hidroxicloroquina para tratar o vírus. 

 

Com mais de 9 mil hectares, a TI Yanomami é a maior do país e ocupa áreas de Roraima e Amazonas. São 26.780 mil indígenas vivendo na reserva. Além da pandemia de covid-19, os Yanomami enfrentam alta incidência de malária, uma comorbidade que aumenta o risco de morte causado pelo coronavírus entre indígenas. Segundo dados do Condisi-Y, entre 01 de janeiro e 12 de agosto de 2020, foram notificados 13.733 casos de malária na TI, com nove óbitos. Em agosto, a Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana, que monitora a pandemia na TI Yanomami, afirmou que das mortes confirmadas por covid, três eram pacientes em tratamento de malária. 

 

O aumento dos casos de malária e Covid-19 na TI Yanomami está ligado à invasão de garimpeiros ilegais, que desmatam a floresta e espalham as doenças. Estima-se que cerca de 20 mil garimpeiros ilegais tenham entrado na reserva indígena. Em junho, foi lançada a campanha #ForaGarimpoForaCovid, iniciativa conjunta entre o ISA, o Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’kwana e da Hutukara Associação Yanomami (HAY), Associação Wanasseduume Ye’kwana (SEDUUME), Associação das Mulheres Yanomami Kumirayoma (AMYK), Texoli Associação Ninam do Estado de Roraima (TANER), Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) com a meta de reunir 500 mil assinaturas.

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Covid-19: Secretaria Especial da Saúde Indígena impede ajuda humanitária ao povo Terena

Apoio à MSF está sendo pedido pelo Conselho Terena desde o dia 24 de julho

Crédito: MSF/Divulgação/via Facebook

19 ago 20

Covid-19: Secretaria Especial da Saúde Indígena impede ajuda humanitária ao povo Terena

Segundo denúncia da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Robson Santos da Silva, secretário nacional da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), barrou a atuação da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) no combate ao aumento de casos de Covid-19 na Terra Indigena Taunay Ipegue, do povo Terena, no município de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul. O motivo não foi divulgado.

 

A APIB aponta para um crescimento trágico de mortes entre os Terena  em função da doença – 580% em menos de um mês –, e afirma que aldeias vivem “colapso sanitário”. O apoio à MSF está sendo pedido pelo Conselho Terena desde o dia 24 de julho. Até o final de julho,  6 indígenas haviam morrido pela doença. Em 19 de agosto, já eram 41, além de 1.239 contaminados.

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Covid-19: Surto de infecções em fábricas da JBS e BRF no Cerrado

Fábrica da JBS foi o foco dos primeiros casos de coronavírus na Reserva Indígena de Dourados

Crédito: Divulgação

3 jul 20

Covid-19: Surto de infecções em fábricas da JBS e BRF no Cerrado

O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Mato Grosso do Sul (MS) informou que testes em massa realizados em fábricas dos frigoríficos JBS e BRF em Dourados apontam para um surto de casos de Covid-19 entre os funcionários, somando mais de mil pessoas infectadas. 

O município abriga a terra indígena mais populosa do país, a Reserva Indígena de Dourados (RID), habitada por cerca de 15,8 mil indígenas. O primeiro caso de Covid-19 confirmado na RID foi de uma mulher indígena funcionária da JBS. Em maio, o observatório De Olho Nos Ruralistas e a agência de jornalismo investigativo Pública já haviam apontado a fábrica da JBS em Dourados como um perigoso vetor de transmissão da Covid-19 entre indígenas.

Procurada pela Pública, a JBS informou que “adota um rigoroso protocolo de controle e prevenção da doença em suas unidades”. Já a BRF, segundo matéria do UOL, “disse que adota de forma voluntária um protocolo de aplicação de testes para Covid-19 em suas unidades, com o objetivo de preservar a saúde de seus colaboradores, seus familiares e da comunidade, e manter as operações de modo seguro.”

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Covid-19: Cacique do Parque das Tribos (AM) morre infectado pelo coronavírus

Messias Kokama sofreu com a situação crítica da rede pública de saúde de Manaus

Crédito: De Olho Nos Ruralistas/Divulgação

14 maio 20

Covid-19: Cacique do Parque das Tribos (AM) morre infectado pelo coronavírus

O cacique Messias Kokama, líder e um dos fundadores do Parque das Tribos, em Manaus (AM),  morreu aos 53 anos em função da Covid-19. Mesmo com sintomas, Kokama demorou a procurar ajuda médica com receio de contrair o vírus nos hospitais de Manaus. O estado do Amazonas vive uma situação crítica na área da saúde e chegou a atingir, no início de abril, a maior taxa de transmissão do novo coronavírus do país.

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Covid-19: primeiro caso positivo entre indígenas no Brasil é confirmado

Equipe médica chega em Santo Antônio do Içá para monitorar situação

Crédito: Secretaria de Saúde de Santo Antônio do Içá/Divulgação

31 mar 20

Covid-19: primeiro caso positivo entre indígenas no Brasil é confirmado

Jovem da etnia Kokama, de 20 anos, foi o primeiro caso positivo do novo coronavírus entre indígenas identificado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Caso ocorreu em Santo Antônio do Içá, no Amazonas. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município informou que pessoas que tiveram contato direto ou indireto com a jovem serão isolados. No total, Santo Antônio do Içá soma quatro casos confirmados de Covid-19.

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Indígenas protestam em defesa da saúde

Mobilização dos Avá-Guarani contra a municipalização da saúde indígena no Paraná

Crédito: Paulina Martinez/via Cimi

25 mar 19

Indígenas protestam em defesa da saúde

Grupos indígenas de diferentes partes do Brasil realizaram protestos ao longo de vários dias contra a proposta de transferir as responsabilidades dos serviços de saúde indígenas do Ministério da Saúde para os estados e municípios. Os protestos incluíram fechamento de estradas e ocupações de prédios públicos. Grupos indígenas também se reuniram em Brasília e fizeram uma série de denúncias sobre a falta de recursos que vinha inviabilizando a atuação dos serviços locais.

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Saúde Indígena sob ataque

Secretaria Especial de Saúde indígena pode ser fechada

Crédito: Laszlo Mates/iStock

18 fev 19

Saúde Indígena sob ataque

O Ministério da Saúde avalia mudar a atenção pública à saúde indígena da esfera federal, transferindo-a para a responsabilidade dos estados e municípios. Desde 2010, 305 etnias – totalizando mais de 700 mil indivíduos – estão sob os cuidados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que pertence ao Ministério da Saúde. Os planos do governos incluem o fechamento da SESAI e uma investigação sobre os contratos estabelecidos entre a secretaria e ONGs contratadas para atenção básica em saúde. Movimentos indígenas criticam com veemência a proposta.

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