• Agro
  • Água & Saneamento
  • Desinformação
  • Exploração & Controle
  • Florestas & Uso do Solo
  • Geopolítica
  • Pesquisa
  • Petróleo
  • Povos Indígenas & Comunidades Tradicionais
  • Sociedade Civil
  • Violência
  • Atores
Destruição de área indígena leva ICMBio a criar uma força-tarefa no Tocantins

Força-tarefa conta com Ibama, ICMBio, Funai e Polícia Federal

Crédito: Divulgação

5 jan 23

Destruição de área indígena leva ICMBio a criar uma força-tarefa no Tocantins

De acordo com o Jornal Nacional, a destruição de uma área indígena protegida por decisão judicial levou o ICMBio a criar uma força tarefa no Tocantins. Fiscais do Ibama flagraram um rebanho em uma área da Ilha do Bananal conhecida como a “Mata do Mamão”, um santuário ecológico de floresta nativa. É onde os biomas do Cerrado, da Amazônia e do Pantanal se encontram. É também o lar de indígenas isolados do povo Avá-Canoeiro.

Para protegê-los, desde 2019, a circulação de não-indígenas no local é proibida pela Justiça Federal. Mas a decisão não está sendo respeitada. Segundo o ICMBio, há 12 anos a Mata do Mamão tinha o dobro do tamanho que tem hoje – a proibição da circulação tinha como objetivo conter a ocupação ilegal, principalmente, de criadores de gado, mas não foi o bastante para frear a destruição na mata. Agora, uma força tarefa de fiscais ambientais foi criada para investigar os crimes na região e tentar identificar os responsáveis.

Fontes:
Em 10 meses, Amazônia bate recorde anual de desmatamento

Desmatamento e agropecuária são as principais causas

Crédito: Christian Braga/Greenpeace

28 out 22

Em 10 meses, Amazônia bate recorde anual de desmatamento

O ano de 2022 não terminou, mas a Amazônia já experimenta seu ano-calendário mais devastador da série histórica. De acordo com o sistema DETER/INPE, o acumulado de alertas de desmatamento entre 1º de janeiro e 21 de outubro é de 9.277 km2. Com dois meses até o final efetivo deste ano, o total de área afetada pelo desmatamento em 2022 já supera o total do pior ano dos registros até aqui, 2019, quando os alertas somaram 9.178 km2.

Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, afirma que o desmatamento na Amazônia está fora de controle e o cenário para o crime ambiental “nunca foi tão favorável”. “Não existe nenhuma ação do governo federal para frear o desflorestamento na Amazônia. Diminuí-lo não é uma preocupação do governo Bolsonaro”, explicou.

Além disso, a Amazônia também bateu um novo recorde de desmatamento em setembro, com alta de quase 50% em comparação ao ano anterior.

Fontes:
Bancada antiambiental cresce no Congresso e Assembleias da Amazônia Legal serão dominadas pela direita a partir de 2023

Queimadas em Novo Progresso (PA)

Crédito: Cícero Pedrosa Neto/Amazônia Real

23 out 22

Bancada antiambiental cresce no Congresso e Assembleias da Amazônia Legal serão dominadas pela direita a partir de 2023

O novo Congresso não está apenas mais à direita – ele também ficou mais antiambiental. O Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) fez um levantamento através do seu Painel Verde que identificou o crescimento da Bancada antiambiental e redução da Bancada do Meio Ambiente. Subiu de 37% para 42,6% o percentual de deputados federais majoritariamente antiambientais, enquanto caiu de 30% para 27% o percentual de deputados federais verdes. O Senado perde dois votos alinhados a temas da área ambiental e diminui força para conter retrocessos.

André Lima, coordenador do Painel Verde do IDS avalia, no entanto que “há espaço para aumentar a adesão ao voto ambiental, trabalhando o diálogo com as bancadas”.

No caso específico da Amazônia Legal, o relatório do IDS avalia que “as vozes que falarão em nome dos eleitores da Amazônia possuem baixa adesão às pautas climáticas e ambientais. 

Um levantamento da Amazônia Real indica que os nove estados da região terão o avanço de pautas antiambientais e anti-indígenas e que o bolsonarismo se consolidou a partir do voto popular. Nas Assembleias Legislativas da Amazônia Legal, os cinco partidos com maior representação, a partir de 2023, serão: MDB (29 cadeiras), União Brasil (26), Republicanos (24), PL (22).

Fontes:
Eleições 2022: Congresso segue ruralista, mas resistência aumenta na Câmara

Bancada indígena cresceu no Congresso

Créditos: Roque de Sá/Agência Senado

3 out 22

Eleições 2022: Congresso segue ruralista, mas resistência aumenta na Câmara

O Brasil realizou as eleições gerais para o senado, legislativo federal e estadual, e o primeiro turno para presidência e governo estadual. Os resultados levantaram preocupações para defensores de Direitos Humanos e ambientalistas. Ressaltamos:

Fontes:
Presidente da Funai oferece amparo à militar preso por arrendar terra indígena

Marcelo Xavier é homem de confiança de Jair Bolsonaro

Crédito: Reprodução

25 ago 22

Presidente da Funai oferece amparo à militar preso por arrendar terra indígena

“Pode ficar tranquilo”, disse Marcelo Xavier, presidente da Funai, à Jussielson da Silva, que respondeu: “O senhor é o meu apoio de fogo. O senhor me protegendo, fico mais feliz ainda”. À época, Silva era o chefe da autarquia em Ribeirão da Cascalheira (MT). Hoje, o ex-fuzileiro naval, empossado durante o governo de Bolsonaro, está preso por cobrar propina para alugar pastos ilegalmente na reserva indígena Marãiwatséd.

Silva, e dois ex-policiais, estão sendo investigado por peculato e associação criminosa. As investigações da PF encontraram 70 mil cabeças de gado em 42 pontos da reserva. Um relatório da PF, encaminhado à Justiça Federal, aponta que”é possível concluir que o presidente do órgão, Marcelo, tem conhecimento do que está se passando, sendo possível que esteja dando sustentação à ilegalidade ora investigada (arrendamento em terra indígena)”.

 

Fontes:
Justiça Federal obriga Funai a retirar os invasores da TI Ituna/Itatá

TI é considerada uma das mais desmatadas nos últimos dez anos

Crédito: Fábio Nascimento / Greenpeace

24 ago 22

Justiça Federal obriga Funai a retirar os invasores da TI Ituna/Itatá

Uma nova sentença da Justiça Federal obrigou a Fundação Nacional do Índio (Funai) a proteger a Terra Indígena (TI) Ituna-Itatá, mantendo decisão anterior, mas obrigando, dessa vez, a União a retirar os invasores e alocar uma equipe permanente na TI.

A área estava sob restrição de uso desde 2011, quando foram avistados povos indígenas em isolamento da região que fica no estado do Pará. Em 2021, no entanto, a Funai deixou a restrição expirar. A decisão mantém a TI, considerada a mais devastada do país no último período, protegida por mais três anos.

Fontes:
Devastação na Amazônia: queimadas encobrem o céu da região e desmatamento bate recorde

Céu de Manaus coberto pela fumaça das queimadas na região amazônica

Crédito: Alberto César Araújo/Amazônia Real

21 ago 22

Devastação na Amazônia: queimadas encobrem o céu da região e desmatamento bate recorde

Queimadas ilegais no sul do Amazonas e do sudoeste do Pará comprometeram a qualidade do ar de diversas cidades da região, onde uma nuvem tóxica de poluição tomou conta do céu –  como nos municípios paraenses Altamira e Novo Progresso e na capital amazonense. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no mês de agosto, foram registrados 16.088 focos de queimadas na Amazônia.

Já o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora o bioma via Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), apontou para a devastação recorde registrada nos últimos 12 meses. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo. Essa é a maior área desmatada dos últimos 15 anos para o período.

Para o Instituto, o dado é especialmente alarmante, tendo em vista o panorama climático global. “O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática”, declarou Bianca Santos, pesquisadora do Imazon. 

Fontes:
"Ruralômetro" é lançado pela Repórter Brasil; ferramenta mostra atuação dos deputados na pauta socioambiental

2 a cada 3 deputados federais votam contra o meio ambiente, diz veículo

Crédito: Repórter Brasil/Reprodução

16 ago 22

“Ruralômetro” é lançado pela Repórter Brasil; ferramenta mostra atuação dos deputados na pauta socioambiental

A agência de jornalismo investigativo Repórter Brasil lançou a segunda edição da ferramenta que avalia como deputados atuaram frente ao meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais. O “Ruralômetro 2022” mostra que  68% dos parlamentares votaram contra o meio ambiente. 

Na prática, trata-se de representantes que “apresentaram projetos de lei e votaram mudanças legislativas que prejudicam a fiscalização ambiental, favorecem atividades econômicas predatórias, precarizam a legislação trabalhista, dificultam o acesso a benefícios sociais e travam a reforma agrária, dentre outros retrocessos apontados por organizações socioambientais”, diz o veículo.

Para medir a “febre ruralista” dos parlamentares, a ferramenta deu uma pontuação, que varia de 36⁰C a 42⁰C,  a cada deputado. Quanto mais alinhado à atuação da bancada ruralista, mais alta é a sua temperatura.

A avaliação foi feita com base na análise de 28 votações nominais e 485 projetos de lei apresentados na atual legislatura.

Fontes:
Em três anos, Brasil perdeu área de vegetação nativa equivalente ao tamanho do RJ

Em 2021, o desmatamento cresceu 20% em relação ao ano anterior

Crédito: MapBiomas

18 jul 22

Em três anos, Brasil perdeu área de vegetação nativa equivalente ao tamanho do RJ

Entre 2019 e 2021, o Brasil perdeu 42 mil km² de vegetação nativa, de acordo com os alertas de desmatamento detectados nos seis biomas do país, aponta a iniciativa MapBiomas.

Em seu novo relatório anual, o grupo indica que o país perdeu 16.557 km2 (1.655.782 ha) de cobertura vegetal nativa em 2021. Foram 69.796 alertas de desmatamento detectados, 98% com indícios de irregularidades. 

Do total de alertas, 66,8% estão na Amazônia (977 mil ha desmatados, 59% da área total); 15,2% na Caatinga (190 mil ha desmatados, 7% da área total), 9,9% estão no Cerrado (e 500 mil ha desmatados, 30,2% da área total). Juntos, os três biomas respondem por 96,2% das perdas.

Fontes:
Amazônia sofre recorde histórico de desmatamento para o mês de junho

Especialistas preveem aumento da devastação em 2022

Crédito: Christian Braga/Greenpeace

11 jul 22

Amazônia sofre recorde histórico de desmatamento para o mês de junho

Em junho, a Amazônia registrou a maior taxa de alertas de desmatamento para o mês desde o início da série de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2015. Segundo dados do Deter, programa de monitoramento da instituição, foram 1.120 km² de floresta desmatados, um aumento de 5,5% em relação ao desmatamento de junho de 2021 e 7,4% maior ao de junho de 2020.

O total de desmatamento no semestre também foi recorde. Nos seis primeiros meses do ano, quatro registraram taxas históricas de devastação: janeiro (430,44 km2), fevereiro (198,67 km2), abril (1.1026,35 km2) e junho.

Para especialistas, os números devem continuar subindo ao longo do ano.

“Os alertas de desmatamento de 2022 demonstram que a impunidade continua sendo a maior vetor de pressão contra a floresta e seus povos. Em um ano de eleição isso se torna ainda mais preocupante, pois os esforços de fiscalização normalmente diminuem e a sensação de impunidade aumenta, deixando os desmatadores mais à vontade para avançar sobre a floresta”, declarou Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e especialista em fogo na Amazônia.

Fontes:
Amazônia bate recorde de incêndios; queimadas aumentam 35% no Cerrado

Incêndios no Cerrado são os maiores desde o início das medições.

Crédito: Agência Fapesp

2 jun 22

Amazônia bate recorde de incêndios; queimadas aumentam 35% no Cerrado

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados em 1º de junho mostraram que a devastação ambiental segue crescendo no país. A Amazônia, com 2.287 focos de incêndios florestais, teve o maior número de focos desde 2004 e foi 96% superior ao do ano passado.

No Cerrado, o aumento foi de 35% em relação à maio de 2021, com 3.578 focos, o número mais alto desde 1998, quando as medições começaram. A tendência, segundo especialistas, é piorar, dado que a temporada de fogos mais intensos ainda não chegou. A maior das queimadas, de acordo com estudiosos, é feita pelo setor agrícola.

Fontes:
Amazônia registra recorde de desmatamento em janeiro com aumento de 418%

Área devastada equivale a 43 mil campos de futebol

Crédito: Mayke Toscano/Gcom-MT/Via Veja

11 fev 22

Amazônia registra recorde de desmatamento em janeiro com aumento de 418%

Em janeiro, a Amazônia registrou a maior taxa de desmatamento para o período desde 2016, ano que marca o início das medições pelo ​​sistema de satélite Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 430 quilômetros quadrados de floresta desmatados, um aumento de 418% em relação a janeiro de 2021.

A maioria dos alertas de desmatamento monitorados pelo Inpe se concentraram nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará.

Fontes:
Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia cresceu ​​56,6%, indica estudo

Levantamento usou como base dados do Inpe

Crédito: Victor Moriyama/Amazônia em Chamas/Divulgação Greenpeace

2 fev 22

Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia cresceu ​​56,6%, indica estudo

Um levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) indica que desde o início do governo Bolsonaro o desmatamento no bioma cresceu 56,6% em relação aos três anos anteriores. O estudo comparou agosto de 2018 e julho de 2021 ao mesmo período de 2015 a 2018.

De acordo com o estudo, 51% do desmate ocorreu em terras públicas, sendo 83% desse volume em áreas de domínio federal. Proporcionalmente à dimensão dos territórios, Terras Indígenas (TIs) tiveram alta de 153% em média no desmatamento comparado ao último triênio, enquanto Unidades de Conservação (UCs) registraram um aumento de 63,7%.

“Quando olhamos para os números dos últimos três anos, fica claro o retrocesso daquilo que o Brasil foi um dia. Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento”, declarou Ane Alencar, principal autora do estudo e diretora de Ciência no IPAM.

No início do ano, outro estudo com dados alarmantes sobre a devastação da Amazônia sob o governo Bolsonaro foi divulgado pela comunidade científica. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em 2021, Amazônia teve a maior área desmatada dos últimos 14 anos.

Fontes:
Desmatamento bate recorde no Cerrado em 2021

Cerca de 50% do bioma já foi destruído desde a década de 1970


Crédito: Victor Moriyama/Greenpeace

5 jan 22

Desmatamento bate recorde no Cerrado em 2021

O Cerrado atingiu a mais alta taxa de desmatamento desde 2015, apontam os dados consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo nota técnica do instituto, divulgada em 31 de dezembro, houve um aumento de 7,9% da supressão vegetação nativa de agosto de 2020 a julho de 2021, período oficial de medição do desmatamento anual do sistema PRODES, somando 8.531,44 km2.

Historicamente, o bioma sofre com o avanço do agronegócio e pecuária e tem sido palco de conflitos por terra e água entre os latifundiários e os agricultores, ribeirinhos e pescadores locais, problema intensificado com a chegada de Jair Bolsonaro à presidência, em 2019.

Do total de área desmatada, 61,3% (5227,32 km²) esteve concentrado na região conhecida como Matopiba, fronteira agrícola que engloba parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, indica análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Para Ane Alencar, diretora de Ciências do IPAM, o dado merece destaque. “Essa região precisa de um olhar especial para os conflitos que têm se acirrado por conta dessa conversão [de vegetação nativa para a agropecuária]. O aumento do desmatamento no Cerrado mostra que a falta de governança ambiental e os conflitos socioambientais decorrentes dela não são prerrogativas somente da Amazônia”.

Ouvida pela Reuters, a pesquisadora declarou que o aumento do desmatamento no bioma registrado em 2021 é um reflexo da postura do governo frente ao problema. “O desmatamento é o indicador mais nu e cru da péssima política ambiental que esse governo tem tido”, finalizou.

Fontes:
Secas recorrentes afetam capacidade de regeneração da Amazônia, aponta estudo

Floresta teve sua capacidade absorção de carbono comprometida

Crédito: Fábio Nascimento/Greenpeace

25 nov 21

Secas recorrentes afetam capacidade de regeneração da Amazônia, aponta estudo

Um estudo de pesquisadores brasileiros e portuguêses, publicado na revista científica Global Biogeochemical Cycles mostra que secas severas e recorrentes têm comprometido a capacidade de recuperação de  trechos da floresta amazônica.

Segundo o biólogo Fausto Machado-Silva, pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor do estudo, os períodos de 2005, 2010 e 2015 foram particularmente graves para a região. 

A publicação analisou a produtividade primária da floresta, medida pela quantidade de matéria orgânica produzida pela vegetação, um parâmetro comum de avaliação da capacidade de regeneração de ecossistemas. Os resultados indicaram que a absorção de carbono durante o período de recuperação de uma seca foi 13% menor em comparação a níveis anteriores à estiagem.

Como alerta, os pesquisadores reforçam o que já vem sendo dito por cientistas e ambientalistas, que o combate ao desmatamento da Amazônia é fundamental para frear as mudanças climáticas. 

Fontes:
COP26: Delegação oficial do Brasil exclui ONGs, indígenas e ambientalistas

Políticos e empresários ligados ao agronegócio estiveram na comitiva

Crédito: Agência Pará

5 nov 21

COP26: Delegação oficial do Brasil exclui ONGs, indígenas e ambientalistas

Apesar de numerosa, a delegação oficial brasileira na Conferência Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP26) chamou a atenção pela completa ausência da sociedade civil organizada e dos povos indígenas do Brasil.

Segundo coluna de Jamil Chade, a comitiva conta com “lobistas que tentam mostrar o ‘lado verde’ do Brasil, governadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados, senadores, representantes da indústria, além de porta-vozes da agricultura nacional”. Há, inclusive, nomes credenciados “sem quaisquer explicações”, indicou a coluna.

O presidente Jair Bolsonaro, que não foi à COP26, teve sua ausência explicada em breve nota da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). “Por motivo de agenda, o presidente da República participará da COP26 por meio de vídeo, gravado e já enviado aos organizadores do evento”, diz o texto.

Fontes:
Brasil é o 4º país que mais emitiu gases estufa historicamente, aponta estudo

Desmatamento e agropecuária são as principais causas

Crédito: Christian Braga/Greenpeace

27 out 21

Brasil é o 4º país que mais emitiu gases estufa historicamente, aponta estudo

Um estudo realizado pelo think tank internacional Carbon Brief coloca o Brasil em quarto lugar no ranking dos países mais poluidores do mundo, considerando o acumulado histórico de emissões de gás carbônico de 1850 a 2021. O levantamento contempla dados de emissões de queima de combustível fóssil, mudanças no uso do solo, desmatamento e produção de cimento. 

No Brasil, a maior parte da poluição vem da derrubada de florestas e do uso do solo para a agropecuária, dois grandes vetores da atual devastação ambiental em curso no país sob o governo Bolsonaro. Ouvido pela BBC Brasil, o ​​ secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, comentou o histórico de emissões do país. “Se você pegar os últimos 30 anos, 73% das emissões do planeta estão na área de energia. Se você pegar os últimos 30 anos no Brasil, 55% das emissões são por desmatamento. Se você incluir emissões decorrentes da pecuária brasileira, a gente bate na casa dos 80%”, disse.

Fontes:
Na Amazônia, 75% das áreas desmatadas em florestas públicas viraram pastagem, aponta estudo

Desmatamento em terras públicas tem avançado na última década


Crédito: Arquivo EBC/via Rede Brasil Atual

26 out 21

Na Amazônia, 75% das áreas desmatadas em florestas públicas viraram pastagem, aponta estudo

O Brasil perdeu um Paraná (21 milhões de hectares) da Amazônia entre 1997 e 2020, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Em 23 anos, a Amazônia Legal perdeu 8% das suas florestas públicas e 75% das áreas desmatadas viraram pasto, emitindo 10,2 gigatoneladas de CO2, ou seja, cinco anos de emissões nacionais de gases estufa no país.

Segundo Paulo Moutinho, do Ipam, a grilagem é “um fator de risco para o equilíbrio climático do planeta” e tem se intensificado nos últimos dez anos.

Fontes:
Incêndio na Chapada dos Veadeiros já consumiu 36 mil hectares de Cerrado

Fogo é resultado de ação criminosa, indica Corpo de Bombeiros

Crédito: Reprodução/TV Anhanguera

24 set 21

Incêndio na Chapada dos Veadeiros já consumiu 36 mil hectares de Cerrado

O incêndio no município de Alto Paraíso de Goiás (GO), iniciado em 12 de setembro, e que se alastrou para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, desde o dia 20, já queimou cerca de 36 mil hectares de vegetação  do Cerrado até o momento. O dado é do ​​Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela administração do parque.

A Polícia Civil abriu cinco inquéritos para apurar a origem do fogo na região e já conta com três suspeitos. Entre eles está um fazendeiro da região que teria iniciado a queimada em sua propriedade.

Fontes:

G1 (24/09)

Cerrado devastado: agropecuária invadiu 26,5 milhões de hectares nos últimos 36 anos, aponta estudo

Área conhecida como Matopiba é alvo de destruição no bioma


Crédito: Isac Nóbrega/PR,via CC BY 2.0

10 set 21

Cerrado devastado: agropecuária invadiu 26,5 milhões de hectares nos últimos 36 anos, aponta estudo

De 1985 a 2020, a atividade agropecuária foi responsável pelo desaparecimento de 98,9% dos 26,5 milhões de hectares de cobertura vegetal nativa perdidos no bioma do Cerrado, segundo Um estudo do MapBiomas . O restante é atribuído à expansão urbana.

As áreas úmidas, aponta matéria do portal O Eco, tiveram suas áreas reduzidas em 10,3% nos últimos 36 anos. “Essas mudanças são importantes indicadoras de alterações do ponto de vista ecológico nesses sistemas, porque elas apontam que em algumas áreas está havendo perda de água nessas áreas úmidas, bem como uma transição para áreas de campo seco e de formação savânica ou mesmo um adensamento para tipos florestais, como vegetação ciliar ou ripária, e isso precisa ser investigado com maior detalhe”, explicou Dhemerson Conciani, da equipe do MapBiomas Cerrado, no webinar de apresentação dos dados.

O estudo também destaca a perda de vegetação na fronteira de expansão agrícola conhecida como Matopiba, vitrine do agronegócio brasileiro, que ocupa parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Entre 2010 e 2020, mais da metade do total perdido pelo bioma (3,23 milhões  de 6,04 milhões de hectares) se concentrou na região.

Fontes:

38 notícias

Link copiado com sucesso!